SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS


As salas de recursos multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o atendimento educacional especializado para alunos com necessidades educacionais especiais, por meio do desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar.

Segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica a sala de recursos é um serviço de apoio pedagógico especializado que ocorre no espaço escolar, sendo definido como um serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino.



                       As psicopedagogas Jucinete e Lismeri atendem aos nossos queridos e especiais alunos.

                                   

 Educação Inclusiva            


"Se você deixa de ver a pessoa, vendo apenas a deficiência quem é o cego? Se você deixa de ouvir o grito do seu irmão para justiça,quem é o surdo? Se você pode comunicar-se com sua irmã e a separa, quem é o mudo? Se sua mente não permite que seu coração alcance seu vizinho, quem é o deficiente mental. Se você não se levanta para defender os direitos dos outros, quem é o aleijado? A atitude para com as pessoas deficientes pode ser nossa maior deficiência... E a sua também".

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/17607/1/Educacao-em-libras-na-Alfabetizacao/pagina1.html#ixzz0yTtfwP6o 

                                  DICAS

http://diversa.org.br

O projeto DIVERSA é uma plataforma de troca de experiências e construção de conhecimento sobre educação inclusiva. Tem como público-alvo educadores, gestores de instituições educacionais e outros profissionais comprometidos com o tema. Nosso objetivo é dar visibilidade a práticas de educação inclusiva que já estejam sendo desenvolvidas e transformá-las em fonte de referências, por meio de estudos de caso, vídeos e relatos de experiências. O DIVERSA é uma iniciativa do Instituto Rodrigo Mendes, em parceria com o Ministério da Educação e diferentes organizações comprometidas com o tema da equidade.

Sugestões de como trabalhar com alunos com Necessidades Especiais

Dicas: Para trabalhar com alunos com Deficiência Mental

1- Posicione o aluno nas primeiras carteiras, de forma que você possa estar sempre atento a ele.
     2- Estimule o desenvolvimento de habilidades interpessoais e ensine-o a pedir instruções e solicitar ajuda.
   3- Trate-o de acordo com a faixa etária.

Utilizando um quebra-cabeça 

Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.

Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!

Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.

Tire uma de suas peças. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!

Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.

Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!

Repita a ação com outras peças.

Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo sequencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
 Para artes – selecione projetos que encorajem formas livres, como argila, pintura com os dedos, pastéis e colagens. A chave é a participação e exploração dos materiais.

 Para ciências – atenha-se ao básico, como água, plantas, animais, veículos, segurança e saúde. Estes são fatores no ambiente dos estudantes. Eles freqüentemente precisam de auxílio para aprender como enfrentar e interagir. As escolhas do currículo devem ser significativas para a sua vida diretamente.

 Para música – Use a musicoterapia, canções, dança e ritmo par a criar uma atmosfera pacífica e feliz. Escolha canções com um tema positivo.

 Para Estudos Sociais – Olhe mapas. . Concentre-se na comunidade e como interagimos em nossa comunidade local, nacional e global. Encontre recursos com programas simples, organizados.

 Para Geografia - as crianças podem exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha. Também é importante adequar a proposta à idade e, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse caso, o estudo das formas geométricas poderia vir acompanhado de uma atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo.

 O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas .

 A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ele perceba que consegue executá-la, mas sempre com algum desafio.

O professor deve enaltecer o uso social da língua e usar ilustrações e fichas de leitura. O objetivo delas é acostumar o estudante a relacionar imagens com textos. A elaboração de relatórios sobre o que está sendo feito também ajuda nas etapas avançadas da alfabetização.

Como trabalhar com TGD em sala de aula

 Para o aluno com TGD a rotina, significa organização e planejamento. A organização do ambiente e do que irá ocorrer, torna-se uma referência para a sua organização favorecendo a sua auto-regulação.

O aluno com TGD necessita de estratégias pedagógicas (utilização de múltiplas linguagens,uso de mapas, de letras de músicas, de experiências, de vídeos), de modo a ofertar todas as informações necessárias para a compreensão dos conteúdos e das temáticas abordadas. Dessa forma, cria-se a oportunidade para a autonomia e pode-se motivar o sentimento de sucesso.

Dê explicações diretas;

Não utilize gírias ou metáforas;

 Use exemplos concretos;

 Enriqueça as comunicações verbais com ilustrações ou figuras;

Mantenha uma estrutura e uma rotina;
http://simonelcosta1977.blogspot.com.br

Hiperatividade na Escola: Algumas Orientações de Como Trabalhar em sala de aula   

Dicas para o professor lidar com hiperativos


- Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som é maior. Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da classe, e de costas para ela;
- Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;
- Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos;
- Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem;
- Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual;
- Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;
- Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu;
- Procure dar supervisão adicional aproveitando intervalo entre aulas ou durante tarefas longas e reuniões;
- Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada e recuperar o auto-controle;
- Esteja sempre em contato com os pais: anote no caderno do aluno as tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos responsáveis que leiam as anotações;
- O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a elevar sua auto-estima. Procure elogiar ou incentivar o que aquele aluno tem de bom e valioso;
- Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas. Um professor para cada oito alunos é indicado;
- Coloque a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor na parte de fora do grupo;
- Proporcione um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude;
- Nunca provoque constrangimento ou menospreze o aluno;
- Proporcione trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favoreça oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos;
- Adapte suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo: se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não espere que se concentre em apenas uma tarefa durante todo o período da aula;
- Proporcione exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Avaliação freqüente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante.
- Coloque limites claros e objetivos; tenha uma
 atitude disciplinar equilibrada e proporcione avaliação freqüente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado;
- Desenvolva um repertório de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos;
- Repare se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades: de coordenação ou audição, que exigem uma intervenção adicional.
- Desenvolva métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH. No entanto, quando as novas experiências envolvem uma miríade de sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente precisará de tempo extra para completar sua tarefa.
- Não seja mártir! Reconheça os limites da sua tolerância e modifique o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer, traz ressentimento e frustração.
- Permaneça em comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.

 Dirce Porto - Perfil do Autor:

Dirce Porto,Professora do 1º, 2º e 3º graus. Formada em Pedagogia habilitada em Administração Escolar e Orientação Escolar Pela FEUC. Pós Graduada em Orientação Escolar pela FAHUPE e Pós Graduada em Docência do Ensino Superior pela UCAM.

Bibliografia.
ANDRADE, Ênio Roberto de. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, n. 132, p. 30-32, maio 2000.
 GENTILE, Paola. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, n. 132, p. 30-32, maio. 2000.
 GOLDSTEIN, Sam. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. São Paulo: Papirus, 1998. 246 p.
RIZZO, Gilda. Educação Pré-Escolar. 3. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985. 344 p.
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