CAMPANHA ANTI-BULLYING ESCOLAR

























A ESCOLA




"Escola é...

o lugar onde se faz amigos

não se trata só de prédios, salas, quadros,

programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente,

gente que trabalha, que estuda,

que se alegra, se conhece, se estima.

O diretor é gente,

O coordenador é gente, o professor é gente,

o aluno é gente,

cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

na medida em que cada um

se comporte como colega, amigo, irmão.

Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.

Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir

que não tem amizade a ninguém

nada de ser como o tijolo que forma a parede,

indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, 

é também criar laços de amizade,

é criar ambiente de camaradagem,

é conviver, é se ‘amarrar nela’!

Ora , é lógico...

numa escola assim vai ser fácil

estudar, trabalhar, crescer,

fazer amigos, educar-se,

ser feliz."

de Paulo Freire 







5 Sugestões de Atividades/Dinâmicas para se 
trabalhar o Bullying na Escola


Falar de Bullying virou moda na escola,  matéria de capa das 
revistas e documentário das emissoras de TV, agora vamos para
a prática!

Já li muita coisa sobre Bullying estes dias. Quero propor aqui algumas 
atividades  para serem realizadas em sala de aula ou com a própria escola.
É importante que se explique para os alunos o que é Bullying, acredito que
essa altura do campeonato todo mundo já saiba, mas quanto mais
informação melhor. O que fazer para que todos compreendam e vejam 
o Bullying com outros olhares? Como desenvolver atividades pedagógicas 
significativas dentro da sala de aula?  Outra questão que considero 
importante é que falar de Bullying, discutir questões ligadas a Violência 
no Ambiente Escolar  não deve ser um momento isolado, ou quando
a mídia começa a focar o assunto. Bullying e Violência na Escola 
devem ser um tema para ser discutido o tempo todo:   com a
família, com os professores e principalmente com os alunos. As atividades 
abaixo proporcionam a reflexão do tema de forma lúdica e inteligente.

1 - Dramatização

Utilize o teatro em sala de aula. Divida os alunos em grupos e motive os
grupos a criarem uma dramatização sobre Bullying e Violência Escolar.
Direcione os trabalhos para que as turmas criem duas versões, 
uma positiva e outra negativa.
A cada apresentação, convide a turma a discutir sobre a apresentação,
analisando os personagens e o contexto da dramatização.

2- Teatro de Fantoche

Utilizando os Bonecos de Fantoches, que podem ser confeccionados pela 
própriaturma em uma aula de artes. Incentive a turma a através dos
fantoches criarem histórias de Bullying. Direcione os trabalhos para
que as turmas criem duas versões, uma positiva e outra negativa.
A cada apresentação, convide a turma a discutir sobre a
apresentação, analisando os personagens e o contexto  
da apresentação.

3- Paródia

Paródia é uma imitação cômica de uma obra literária. Após falar sobre
Bullying, discutir as causas, quem é a vitima, o agressor e outras questões
teóricas importantes. Divida a turma em grupos, e incentive cada grupo
escolher uma música e criarem uma parodia contra o Bullying. Para 
finalizar a atividade, poderá ser criado um concurso de paródias e
coreografias contra o Bullying na própria turma ou na escola.

4- Júri Simulado
Explique a turma o que é um julgamento, como ocorre e quem compõe
uma audiência de julgamento público. Uma excelente atividade para 
discutir a Violência no Contexto Escolar e o Bullying. Segue a explicação
da dinâmica Júri Simulado.

Objetivos:

1- Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo

se envolverem e tomar uma posição.
2- Exercitar a expressão e o raciocínio.
3- Desenvolver o senso crítico.


Participantes: (Funções)


Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações

formuladas pelo advogado de acusação.
Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que 
tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando
os argumentos fundamentais.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou
 inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser
 constituído por número impar:(3, 5 ou 7)
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus 
advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa.
Durante o juri, acompanham em silêncio.
Passos:

1-Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada. 
2- Orientação para os participantes.
3- Preparação para o júri.
4- Juiz abre a sessão.
5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.
7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9- Advogado de defesa, retoma a defesa.
10- Intervenção da testemunha de defesa.
11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom,
 o que faltou.
13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.

5- Elaborando uma Reportagem

A pauta: o roteiro da reportagem

Pensar e elaborar uma boa pauta é o começo de qualquer boa reportagem
 jornalística.Ela é o guia, o roteiro, o briefing que vai orientar o repórter 
em seu trabalho. A pauta é a solicitação, por parte do pauteiro, do trabalho
 que ele deseja que o repórter execute.Costumo dizer aos meus alunos
 que quando o trabalho de apuração da informação é feito por apenas uma
 pessoa, e não há as figuras do pauteiro, do repórterdo editor etc., mas 
todo trabalho é feito por apenas uma pessoa, ao em vez de pauta, podemos
falar em um roteiro pessoal para o trabalho de reportagem.
Ao contrário do que se pensa, deve haver um cuidado muito grande na hora
 de preparar a pauta ou o roteiro de reportagem. Além de pensar bem o que
 se quer dizer no texto e a maneira como se quer falar, é preciso criatividade
 e estar bem informado sobre o assunto que se quer escrever.Além disso, 
vale lembrar que a pauta ou o roteiro não devem ser uma camisa de força.
Se, por um lado, o repórter deve segui-los com precisão, por outro, em alguns
momentos, deve abandonar sua rigidez e apostar na sua sensibilidade, 
no seu ‘faro’. Enfim, na hora de elaborar a pauta ou o roteiro da reportagem:

1. Deixe claro, no início da pauta, a retranca, ou seja, o assunto de que 
deverá tratar a reportagem.

2. Pesquise sobre o assunto: anote dados que você acha relevantes e que já 
estão disponíveis em algum lugar. Hoje em dia, além dos jornais, a internet
e sites de busca como o Google e o Yahoo são boas fontes para essa 
primeira etapa do trabalho;

3. Em seguida, aponte os elementos a serem problematizados
Esclareça para  o repórter – no caso de estar elaborando uma 
pauta – ou para você mesmo – em se tratando de um 
roteiro –, o que a matéria vai acrescentar às informações já disponíveis;

4. A seguir, indique fontes a serem ouvidas, ou seja; as pessoas que podem 
ser entrevistadas sobre o assunto. Sugira as possíveis perguntas a serem
feitas pelo repórter e, por fim, anote nomes e, na medida do possível,e-mails 
telefones das fontes. Neste ponto, lembre-se que nem sempre apenas as
autoridades são ouvidas. Sugira também entrevistas com pessoas do povo,
e aí nem sempre você precisa citar nomes;

5. Se você dispuser de equipamento fotográfico, não deixe de sugerir ou
roteirizar fotos e imagens que devem, junto com o texto, ilustrar o trabalho;

6. No final, indique o número de laudas que o repórter tem para escrever. 
Isso é importante, pois é uma forma de garantir que não vai faltar nem
sobrar texto. Uma lauda, para quem ainda não tem familiaridade com
a linguagem jornalística, corresponde a um conjunto de 1400 
(mil e quatrocentos) caracteres contados os espaços. Uma matéria 
jornalística de um tamanho razoável tem, em média, duas laudas.

Com as dicas acima, a sua pauta ou roteiro estão prontos e o seu repórter
 ou você estará mais habilitado a fazer o trabalho de campo: a reportagem. 
 Sucesso!

Fontes:



Os 10 Melhores Filmes sobre Bullying

10. Carrie, A Estranha (Carrie, EUA 1976): Carrie (Sissy Spacek) é uma jovem tímida que não faz amigos por conta da mãe desequilibrada, uma fanática religiosa. Ao aceitar ir ao baile do colégio, ela cai numa armadilha preparada para ridicularizá-la em público. O que ninguém imagina é que a jovem possui poderes telecinéticos e pretende usá-los para se vingar. Este clássico dirigido por Brian De Palma fala de preconceito e bullying numa época em que a vida colegial só inspirava comédias ou romances. Engraçado perceber que o título nacional acrescentou um adjetivo que é, por si só, uma expressão de segregação!
9. Quase Um Segredo (Mean Creek, EUA 2004): Ronny Culkin faz um delicado adolescente continuamente atormentado pelo valentão da escola. Incentivado pelo irmão mais velho, decide se vingar, atraindo o moleque para uma viagem de barco onde pretende humilhá-lo. Durante o passeio, passa a enxergar seu algoz sob outra perspectiva – a de um garoto solitário que só quer um pouco de atenção – e decide cancelar o plano. Mas as coisas dão errado com consequências trágicas. Um filme instigante, repleto de sarcasmo, sensível e com ótimas atuações.
8. Bang, Bang! Você Morreu (Bang, Bang! You’re Dead, EUA 2002). Ben Foster, então com 21 anos, faz um estudante exemplar que, cansado de ser constantemente humilhado por um dos jogadores do time de futebol da escola, ameaça explodir o prédio durante o período de aulas; porém usa uma bomba de mentira. Depois do falso atentado, ele começa a ser visto com desconfiança pelos colegas, e passa a arquitetar algo realmente violento. Ao falar de preconceito, o longa mostra claramente do que um jovem é capaz quando o que se espera dele invade os preceitos morais de um grupo determinado ou de toda uma sociedade.
7. Evil, Raízes do Mal (Ondskan, Suécia 2003): Problemático jovem de 16 anos, acostumado a tratar todos com brutalidade, devido aos maus tratos de seu padastro, acaba expulso da escola pública e transferido para um prestigiado colégio privado, onde sabe que terá sua última oportunidade. O adolescente pretende mudar de vida, porém se defronta com muitas situações de injustiças e humilhações por parte dos alunos veteranos que ultrapassam os limites da ética e do bom-senso. Submeter-se ou revidar os maus tratos? Ambientado nos anos 1950, um obra perturbadora e inquietante que também fala de impunidade.
6. Ben X – A Fase Final (Ben X, Bélgica 2007): Diagnosticado com Síndrome de Asperger (um Autismo mais leve), Ben é um adolescente com extrema dificuldade de socialização e comunicação. Para escapar da agressão dos colegas de classe, ele refugia-se em Archlord, um game jogado por milhares de pessoas online, cada qual operando um personagem num mundo virtual. A partir do momento em que a opressão leva Ben ao limite, a linha entre a fantasia e a realidade começa a se tornar perigosamente escorregadia. Um filme tocante e inovador, supostamente baseado em um episódio real.
5. Bully (Bully, EUA 2001): Bobby (Nick Stahl) é um valentão que vive abusando fisicamente dos colegas da escola. Cansados de sua atitude, eles se juntam e decidem lhe dar uma lição, atraindo-o até um pântano e espancando-o até a morte. O ocorrido provoca reações distintas na comunidade em que vivem, que vão do choque pela brutalidade do assassinato até mesmo a sensação de que Bobby recebeu o que merecia. Baseado em fatos verídicos, trata-se de um filme chocante, dirigido pelo polêmico Larry Clark (Kids), especializado em retratar o ócio e a banalidade da violência na juventude americana.
4. Bullying – Provocações Sem Limites (Bullying, Espanha 2009): Órfão de pai, Jordi é um jovem educado, bom aluno e talentoso jogador de basquete que, ao se mudar para uma nova escola em Barcelona, desperta raiva e inveja de um bullie e seu grupo. Humilhações e espancamentos tornam-se parte de sua vida. Jordi guarda silêncio enquanto a violência se intensifica, envolvendo-se cada vez mais no perigoso e sádico jogo psicológico do seu agressor. Um longa angustiante que mostra de maneira severa e chocante a realidade dos que sofrem Bullying e a importância de se denunciar essa prática.
3. Elefante (Elephant, EUA 2003): Numa escola secundária de Porland, estado do Oregon, a maior parte dos estudantes está engajada em atividades cotidianas. Enquanto isso, dois alunos esperam, em casa, a chegada de uma metralhadora semi-automática com altíssimo poder de fogo. Munidos de várias armas que vinham colecionando, partem para a escola, onde serão protagonistas de um verdadeiro banho de sangue. Inspirado no triste ocorrido em abril de 1999, quando dois adolescentes mataram 14 estudantes e um professor na Columbine High School.
2. Meu Melhor Inimigo (Min Bedste Fjende, Dinamarca 2010): Cansado de ser humilhado pelos garotos da escola, Alf decide tomar medidas contra aqueles que o atormentam. Alia-se a outro colega também vítima de bullying e, juntos, inspirados nas lutas de Niccolo, herói de uma revista em quadrinhos, firmam um pacto secreto para se vingar dos valentões da turma. Tudo parece ir de acordo com o plano, até que Alf percebe que virar a mesa contra seus algozes, tem suas consequências. Impactante e triste filme dinamarquês que nos faz refletir sobre nossos atos e este mundo tão cruel.
1. A Classe (Klass, Estônia 2007): Joosep é um adolescente tímido e sensível que virou saco de pancadas do valentão Anders e sua turma. Diariamente, Joosep é submetido a longas sessões de tortura física e psicológica. A situação piora quando Kaspar, um dos moleques que marcava posição contra Joosep, muda sua conduta e passa a protegê-lo. Sentindo sua liderança ameaçada, Anders decide tornar Kaspar vítima tambem das mesmas atrocidades. Produzido num país sem muita tradição cinematográfica, o filme é um verdadeiro soco no estômago, feito propositadamente para chocar. A princípio, pode soar sensacionalista, mas está mais para um ALERTA e dificilmente vai deixar indiferente quem o assistir.
http://www.getro.com.br
Como se enturmar e fazer amigos na escola
Fazer amigos é uma tarefa muito fácil, mas lembre-se você precisa contar 
com alguns truquezinhos para isso. Quando chegar o primeiro dia de aula é interessante salientar que você deve procurar ser gentil e também extrovertido, 
saiba que isso vai dar parâmetros para que as pessoas se aproximem de você
 e evidentemente conseguir novas amizades.
Seguindo essas recomendações provavelmente você vai ter excelentes formas
 para conseguir recorrer a uma boa alternativa de conseguir se enturmar logo
 no primeiro dia e conseguir bons amigos.
A escola acredito que seja o melhor lugar para isso, afinal de contas, temos

 contato com milhares de pessoas em apenas um espaço.
abduzido.net




SRS. PAIS E COMUNIDADE ESCOLAR:                                                                                                                            
NÃO FAÇA VISTA GROSSA DIANTE DESSE PROBLEMA!!

Apelidar, humilhar, ofender, isolar, amedrontar, perseguir e bater são atitudes que sempre  foram comuns entre crianças e adolescentes. Atualmente, NÃO são consideradas mais brincadeiras, mas SIM uma forma de violência- o Bullying que provoca marcas tanto na pessoa que sofre como em quem a pratica – incluindo efeitos  na vida adulta que podem abalar o afetivo e o profissional. 

Os agressores têm maior probabilidade de praticar atos delinqüentes e criminosos e violência doméstica.   
         
As vítimas há maior incidência de depressão e suicídio, outras se rebelam e partem para a vingança

Como podemos reconhecer se a criança ou
adolescente está sendo vítima de
intimidação na escola ?

 Os sinais mais comuns são:
·        não quer ir para a aula;
·        pede para trocar de classe;
·        começa a tirar notas baixas;
·        apresenta manifestações de baixa auto-estima;
·        “perde” seus pertences repetidas vezes;
·        chega em casa com roupas ou livros rasgados;
·        evita falar sobre o que está acontecendo ou dá desculpas pouco convincentes.


  O que fazer?

·        Para ajudar os filhos, os pais  devem insistir em conversar com eles sobre o assunto;
·        procurar o professor e a direção da escola;
·        não exigir o que eles não são capazes de realizar ( peitar o agressor, pedir ajuda aos colegas);
·        não incentivar  a vingança ;
·        não culpá-los pelo que está acontecendo;
·        elogiar a atitude de relatar o que  os atormenta;
·        se for necessário , buscar uma terapia de apoio.

Como tratar o filho que agride os outros?
 
·        Os pais dos agressores não devem ignorar a situação, fazendo de conta que tudo está bem;
·        devem conversar, procurar saber  por que ele está agindo assim;
·        nada de intimidação e de agressão  ( é preciso mostrar que a violência deve ser evitada) ;
·        tentar identificar algum problema atual que possa ter  desencadeado essa atitude;
·        dar orientações e limites firmes para ajudar a controlar seu comportamento;
·         encorajar o filho a pedir desculpas ao colega que ele agrediu;
·        demonstrar que , apesar de tudo, vocês o amam muito.

BULLYING - SUTIL E CRUEL
              (Fonte: Revista Época- 315 – 31/05/04 – p. 54 a 61)

O PAPEL DA ESCOLA          

As práticas de violência, discriminação e preconceito, vivenciadas pelos alunos no cotidiano escolar, têm se apresentado como um grande desafio para os professores, equipe gestora e toda comunidade escolar. Essas práticas, muitas vezes, podem causar dificuldades na aprendizagem e causar traumas ao longo da vida.

 De acordo com Pedra (2008), além de todo o esforço da equipe escolar frente ao bullying, é preciso contar com a ajuda de consultores externos, como especialistas no tema, psicólogo e assistentes sociais.

Gabriel Chalita (2008), salienta que algumas atitudes simples por parte da direção escolar, podem ajudar a reduzir os casos de bullying no ambiente escolar.
 AÇÕES DA DIREÇÃO ESCOLAR:

 - Toda equipe escolar, desde o primeiro dia de aula, esclareça sobre o que é bullying, e que não será tolerado condutas do mesmo nas dependências da escola. 

-Todos os alunos devem se comprometer a não praticá-lo e a comunicar a direção escolar sempre que presenciarem ou forem vítimas da conduta do bullying.

AÇÕES DOS PROFESSORES:

- promover debates sobre bullying nas salas de aula, fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos.

-Estimular os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o bullying e como acham que se deve lidar com esse assunto.

-Sempre que ocorrer alguma situação de bullying, procurar lidar com ela diretamente, investigando os fatos, conversando com autores e vítimas. É relevante que os profissionais da educação interfiram diretamente nos grupos de alunos envolvidos sempre que for necessário para “romper a dinâmica” de bullying, orientando os alunos a sentarem em lugares previamente indicados, mantendo afastados os possíveis autores de suas vítimas.

-incluir na rotina escolar de seus alunos, estratégias que amenizem as causas do bullying. A dramatização é uma “ferramenta excepcional’ para fazer crianças e jovens vivenciarem papéis. É essencial discutir sempre as experiências depois de dramatizadas. O trabalho com filmes e letras de músicas também permite uma reflexão crítica e significativa, com possibilidade de minimizar as manifestações de comportamentos agressivos.

-as atividades em salas de aula em forma de redação onde os alunos são estimulados a falar no anonimato sobre a sua vida na escola, ou seja, seu relacionamento com os colegas ajudará a romper o silêncio e possibilitará a expressão de emoções e sentimentos.Pedra (2008)

-na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental é primordial trabalhar por meio de histórias ou fábulas que trabalhem o preconceito ou qualquer outra forma de exclusão e discriminação.
Pedra (2008)

A escola, juntamente com os professores tem a função de trabalhar conteúdos relacionados aos valores, como o diálogo, o respeito,a tolerância e a solidariedade.
 O incentivo ao exercício da solidariedade é um fator motivador de mudanças, pois estimula a amizade, a cooperação e o companheirismo no ambiente escolar.

Como a escola deve denunciar os casos de Bullying?


Entende-se que, inicialmente os casos de bullying devem se resolvidos na escola, por meio de ações pedagógicas.


De acordo com Pedra (2008, p.110), quando a escola, não consegue solucionar o problema, “deve-se orientar o aluno agressor e aplicar a ele a pena prevista pelo regimento interno escolar, além de alertar seus pais ou responsáveis”.


-Dependendo da gravidade do caso, deve-se encaminhá-lo diretamente ao Conselho Tutelar. 

-Se houver lesão corporal, calúnia, injúria ou difamação, o pai ou responsável deve procurar uma delegacia de polícia para fazer boletim de ocorrência.

O autor, comenta que, é necessário sempre ter o cuidado para não expor crianças e adolescentes a situações constrangedoras no momento da revista pessoal. Se o aluno for menor de 12 anos, é preciso convocar um representante do Conselho Tutelar para dar os encaminhamentos legais. Se for maior de 12 anos, a polícia dever ser acionada para encaminhar o caso a Justiça.
www.projetospedagogicosdinamicos.com                    
                                                                                                                                     *MCCLO